domingo, 3 de janeiro de 2010

O que toda mulher inteligente deve saber     - parte 2

As mulheres inteligentes sabem qual é...
A diferença entre estar apaixonada
e estar sofrendo.

Margaret conheceu Paul em uma festa em novembro. Ela estava dançando com outro homem quando o viu, de pé, em um canto da sala, olhando para ela como se estivesse se afogando e ela fosse um colete salva-vidas que ele não sabia como alcançar. Pouco tempo depois, quando Margaret estava pegando uma bebida, Paul se aproximou e se apresentou. Parecia muito tímido, entanto, ela não precisou de muito tempo para perceber que estava louca por ele. As primeiras semanas do relacionamento foram fantásticas. Margaret estava delirantemente feliz. Repetia sem cessar às suas amigas o quanto se sentia privilegiada e se emocionava ao pensar na sorte que tinha. Paul era atraente, agradavél, charomoso, inteligente e indubitavelmente a adorava. O que poderia dar errado?
Então, de repente, Paul mudou. No início, a mudança foi sutil. Não telefonava mais com tanta freqüência e parecia estar se afastando. No princípio, Margaret acho que se tratava só de uma fase que logo seria superada. Mais a situação foi se tornando cada vez mais complicada. Ele começou a falar em "sair com outras pessoas", em "necessitar de espaço" - e a se mostrar menos disponível pra ela. Quando estavam juntos, tudo continuava a ser maravilhoso, e por isso ela teve muita dificuldade em aceitar o que estava acontecendo - até Paul passar a ser realmente cruel. Começou a flertar abertamente com outras mulheres e a excluí-la de seus planos. Não havia dúvida - ele estava se afastando. Foi então que Margaret começou a entrar em desespero. Eles tinham ficado juntos a quase seis meses, e agora o relacionamento decididamente lhe trazia mais sofrimento do que prazer. Para cada hora agradável que passavam juntos havia muitas outras em que Paul fazia alguma coisa que a deixava confusa, magoada e solitária. Para cada momento de ternura em que ele dizia que a amava e não queria magoá-la havia um fim de semana horroroso em que ele a deixava sozinha, imaginando onde ele estava e o que ele estava fazendo. Para cada instante de intimidade havia cinco encontros angustiantes em que ele parecia distante. Ela diz que está apaixonada por ele, mas, quando você analisa os fatos, qual é a conclusão?
Margaret sempre se lembra do jeito que Paul a olhava no início. Continua achando que o que está acontecendo é algum tipo de pesadelo ou de teste - e que logo Paul irá acordar e a situação entre os dois voltará a ser como antes, quando ele vivia atrás dela.
No momento, Paul diz que está confuso, que não sabe o que quer, que talvez seja imaturo demais pra amar alguém. Afirma que não merece o amor de Margaret, mais também insinua que é muito ciumento e ficaria extremamente magoado se ela saísse com outro homem; que se sente mais ligado a ela do que qualquer outra pessoa. Às vezes os dois têm discussões terríveis, e ela se vê gritando com ele ou quase lhe suplicando. Mas a tristeza de Margaret ou sua histeria não mudam o comportamento de Paul.
Ela acha que ele a ama, que está simplesmente confuso, que, no fim, as coisas irão se resolver. Acha que, se esperar bastante tempo e for um modelo de virtude e de compreensão, tudo ficará bem. Só que isso não é fácil. Margaret sente raiva, ansiedade, dor. Seus pais e seus amigos já notaram sua infelicidade, mais ela não quer que eles saibam que a situação está péssima, e por isso inventa desculpas para proteger Paul. Fica em casa boa parte do tempo em que ele não está disponível. Às vezes assiste à televisão, às vezes telefona para as amigas. A maior parte do tempo, Margaret chora.

As mulheres inteligentes sabem que...

Chorar é algo que se faz em casamentos e funerais...
não nas noites de sábado.

Há uma enorme diferença entre ele estar passando por uma fase
e você estar sendo deixada de lado.

Se você continua amando alguém que a está magoando,
um dia você não estará mais se amando.

O ciúmes não é o melhor termômetro para medir os sentimentos
ou as intenções de um homem.

Como diria um salva-vidas: se você tentar salvar um homem
que está se afogando, corre o risco de afundar com ele.

Há um limite para o volume de dor e de ansiedadeque qualquer homem merece.

Raiva + Ansiedade + Sofrimento ≠ Felicidade.

Se dói, provavelmente não é bom para você.

* Mais uma parte do meu livro de auto-ajuda.
" O que toda mulher inteligente deve saber." *

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