segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Inteligência faz de um homem, monstro.

Somos evoluídos. O que nos dá direito do julgamento dos menos evoluídos. O julgamento nos faz máquinas, no faz contar e descontar. Não reconsideramos, porque achamos que desculpas são fracas demais para nossa tamanha sabedoria. Não perdoamos. A cada erro, uma desordem. Temos o dom de perceber erros, e de errar sem perceber. O que acontece com alguém que faz da sabedoria sua maior arma de declínio? O afastamento alheio acontece. E você está sozinho. Mas, a inteligência te faz crer que há alguém em volta. E esse alguém chama-se "Solidão". A esperteza nos dá o poder de fazer de sentimentos, homens. E de homens, sentimentos. Coisas que eram para ser abstratas, se concretizam. E as concretas, nos deixam malucos, por serem abstratas. Não entendemos mais a amizade, mas entendemos a biologia, a química e a física. Entemos as consequências, mas é difícil digerir as causas. Sabemos que o amor traz dor, e que a dor nos fará sofrer. Ao mesmo tempo, não sabemos o que é o amor, e nem como ele morre. Muito menos como surge. Estamos, invuluntariamente, alienados. A-li-e-na-ção. Ali é nação.

Créditos: Majour!

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