sábado, 6 de fevereiro de 2010

Eu não entendo, não consigo.


Eu não entendo o que se passa na minha cabeça, quem dirá no meu coração. São tantas palavras, tantas juras, tantos sofrimentos, tantas confusões. Eu não sei mais o que fazer. São tantas surpresas, tantas coisas inesperadas, tantas verdades e mentiras. Eu só queria poder entender, pelo menos uma vez. O que se passa em mim, comigo. No fundo me pergunto: " O que eu sou realmente?" ou " Porque essas coisas acontecem comigo?". Nunca acho respostas concretas a isso. É como se eu fosse um vácuo, sei lá. Ando, procuro, mais nunca encontro. É como se eu andasse ne uma rua sem fim, a procura de um algo que nem eu mesma sei ao certo. Eu não me entendo, confesso. Mais não entender o próprio coração, é muito mais complicado do que eu imaginei. Passo a empressão de uma pessoa forte, pelo menos tento. Mais finjo ser uma pessoa que não é eu. E jamais vai ser. Sou sensível, choro por qualquer coisa, me emociono fácil, sou orgulhosa... as vezes, e bastante impulsiva. Adoro dar conselhos, sério, eu me sinto a melhor pessoa do mundo quando alguem me pedi algum conselho, me sinto importante. * pareço idiota falando isso. * Mais que seja, gosto de ajudar as pessoas, independente da cor, religião, crença... que seja. Meus pais sempre me ensinaram, " Nunca dê alguma coisa, esperando algo em troca. " Acho que é por isso que eu sou o que sou agora, pelos meus pais. E sou eternamente grata a eles por isso. Acho que é mais fácil entender a vida das outras pessoas, os problemas... do que o meu mesmo. E isso me sufoca a cada dia. Uma certeza, que no fundo não é a certa. Amor... será?! Que me tira noites de sono, que me faz chorar ouvindo músicas, que me faz ficar anti-social, que me tira o ânimo, que me sufoca, que me deixa indecisa... que me mata aos poucos. É, se for, nunca pensei que amar fosse uma coisa tão difícil. As vezes até prefiro não amar, se for pra passar por tudo o que estou passando. Mais é involuntário. E pior ainda ficam as coisas quando elas se misturam, ficção com realidade. Uma coisa você tem por perto, e outra tão longe. Sinceramente, tudo isso acaba fazendo eu me sentir um lixo de pessoa, sei lá. Por causar tantos problemas, tantas dores alheias. As vezes desejei por não existir, sim, eu desejei. Eu quis não ter algo que atraísse as pessoas mais especial pra perto de mim. Porque se não for pra ve-las felizes, eu desejaria sim, não existir. As pessoas que eu amo, são realmente minha vida e decepciona-las é como se ao invez de machuca-las, eu mesma me machucasse. E pareci que isso virou parte do meu cotidiano. Queria poder fazer todos felizes. Queria poder ama-los da mesma forma que me amam. Queria poder faze-los felizes, assim como eles me fazem...simplesmente por existirem. Eu queria... acima de tudo, entender, pelo menos uma vez, meu coração. Porque essas indecições, decepções e altos e baixo... está me matando, literalmente.

4 comentários:

  1. O importante é que se desabafe mesmo, põe pra fora tudo aquilo que te faz mal... O texto indentificou mtu o que tenho sentido nos ultimos tempos.

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  2. Escrevendo é como se me aliviasse pelo menos uma parcela de todo o sofrimento. Pelo visto essas coisas não acontecem só comigo. Se precisar, estamos ai. *-*

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  3. que liiiiiindoooooooooo! O texto identificou muito o que tenho sentido nos últimos tempos. (2)

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